sexta-feira, 15 de abril de 2016

DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO

 A santificação trata de nosso estado enquanto a justificação trata de nossa posição. A palavra hebraica para santo é “kadosh”, que significa separado. No grego “agios” que tem o mesmo significado hebraico de separado. Ser santo é ser separado, inteiro, íntegro, equilibrado e ter saúde espiritual.

SER SANTO É SER SEPARADO

Separado do pecado, do mundo e do diabo. Ser Santo é ser diferente de insano, imundo, impuro e tudo que é contrario a santo.

SER SANTO É SER SANTO POR INTEIRO

A santidade do crente deve ser completa e universal. O crente deve ser santo por inteiro (1Ts 5.23), deve ser santo em toda a sua maneira de viver (1Pe 1.15).

SER SANTO É TER EQUILÍBRIO

O excesso de santidade na bíblia é pecado (Ec 7.16 ),  e em 1 Pedro 1.16 está escrito : “sedes santo porque Eu Sou santo”. Não está escrito sedes santo como Eu Sou santo, mas porque Eu Sou santo. Ser santo como Deus é impossível porque a sua santidade é absoluta e a nossa é relativa. A lua não possui luz própria, a sua luz depende muito da luz do sol para brilhar. O crente não possui santidade própria a sua santidade depende muito da santidade de Deus para ele ser santo. A santidade do crente são reflexos da santidade de Deus. A santidade do crente é o resultado de sua inteira comunhão com Deus, e o quanto mais perto de Deus o crente estiver mais santo ele vai ficar. Ser santo é ter equilíbrio, é ser moderado, e ser controlado pelo Espirito santo (Gl 5.22), sendo assim o diabo não achará brechas em nossas vidas (1Pe 5.8).

SANTIDADE É SAÚDE, FANATISMO É DOENÇA.

O significado da raiz do termo traduzido por "santo" é "diferente". Uma pessoa santa não é esquisita, mas sim diferente. Sua vida possui uma qualidade distinta. Seu "estilo de vida" no presente não é apenas diferente da forma como ela vivia no passado, como também é diferente do "estilo de vida" dos incrédulos a seu redor. Então ser santo não é ser fanático, é ser santo. Não é ser doente, é ser saudável. Não é ser estranho, mas ser diferente. Ser santo não é ser estranho, mas tem muito crente se estranhando com aqueles que querem viver uma vida diferente do mundo e dos religiosos. O fanático vive uma vida presa em suas crenças, o santo vive uma vida liberta através de sua fé em cristo (Gl 5.1), o fanático tanto está preso em suas crenças como deseja prender os outros, o santo tanto desfruta de sua liberdade em cristo como deseja que todos desfrutem com ele (Jo 10.10).

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