sexta-feira, 15 de abril de 2016

DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO

 A santificação trata de nosso estado enquanto a justificação trata de nossa posição. A palavra hebraica para santo é “kadosh”, que significa separado. No grego “agios” que tem o mesmo significado hebraico de separado. Ser santo é ser separado, inteiro, íntegro, equilibrado e ter saúde espiritual.

SER SANTO É SER SEPARADO

Separado do pecado, do mundo e do diabo. Ser Santo é ser diferente de insano, imundo, impuro e tudo que é contrario a santo.

SER SANTO É SER SANTO POR INTEIRO

A santidade do crente deve ser completa e universal. O crente deve ser santo por inteiro (1Ts 5.23), deve ser santo em toda a sua maneira de viver (1Pe 1.15).

SER SANTO É TER EQUILÍBRIO

O excesso de santidade na bíblia é pecado (Ec 7.16 ),  e em 1 Pedro 1.16 está escrito : “sedes santo porque Eu Sou santo”. Não está escrito sedes santo como Eu Sou santo, mas porque Eu Sou santo. Ser santo como Deus é impossível porque a sua santidade é absoluta e a nossa é relativa. A lua não possui luz própria, a sua luz depende muito da luz do sol para brilhar. O crente não possui santidade própria a sua santidade depende muito da santidade de Deus para ele ser santo. A santidade do crente são reflexos da santidade de Deus. A santidade do crente é o resultado de sua inteira comunhão com Deus, e o quanto mais perto de Deus o crente estiver mais santo ele vai ficar. Ser santo é ter equilíbrio, é ser moderado, e ser controlado pelo Espirito santo (Gl 5.22), sendo assim o diabo não achará brechas em nossas vidas (1Pe 5.8).

SANTIDADE É SAÚDE, FANATISMO É DOENÇA.

O significado da raiz do termo traduzido por "santo" é "diferente". Uma pessoa santa não é esquisita, mas sim diferente. Sua vida possui uma qualidade distinta. Seu "estilo de vida" no presente não é apenas diferente da forma como ela vivia no passado, como também é diferente do "estilo de vida" dos incrédulos a seu redor. Então ser santo não é ser fanático, é ser santo. Não é ser doente, é ser saudável. Não é ser estranho, mas ser diferente. Ser santo não é ser estranho, mas tem muito crente se estranhando com aqueles que querem viver uma vida diferente do mundo e dos religiosos. O fanático vive uma vida presa em suas crenças, o santo vive uma vida liberta através de sua fé em cristo (Gl 5.1), o fanático tanto está preso em suas crenças como deseja prender os outros, o santo tanto desfruta de sua liberdade em cristo como deseja que todos desfrutem com ele (Jo 10.10).

sexta-feira, 1 de abril de 2016

O PECADO DO HOMEM

A bíblia, claramente nos ensina que perante deus, todos os homens levam a culpa do seu próprio pecado, sendo assim alienados da sua glória e destinados a sofrer as consequências da sua ira. Além disso, a bíblia explica que o homem por si mesmo, nada pode fazer para merecer a salvação. Cada homem pode ser descrito como um paralítico espiritual, aguardando o “braço salvador” do senhor para que possa ser levantado da miséria do pecado (Is 59.16).

A DEPRAVAÇÃO TOTAL DO HOMEM

A raiz do problema que cada homem confronta é a sua própria natureza pecaminosa. Desde que nasce o homem é inclinado ao pecado por isso é incapaz de agradar a deus. Notemos alguns versículos que mostram este problema: “... Em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5).“enganoso é o coração, mais do que todas as coisas. ” (Jr 17.9). “porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne não habita bem nenhum...” (Rm 7.18).  Esta (natureza pecaminosa é uma sinistra herança que todos os homens recebem através de adão). Esta natureza pecaminosa, que todos os homens herdaram através de adão, é chamada “depravação total”. Esta expressão não significa que o homem seja absolutamente mau em todas as situações da sua vida, apesar de todas as áreas do seu ser, corpo, alma e espírito estarem afetadas pela pecaminosa “natureza adâmica”. O pecado de adão introduziu a morte no mundo e implantou no homem uma natureza pecaminosa, colocando assim toda a criação sob o julgamento de Deus (Ef 2.1-3).

A PENALIDADE PELA CULPA DO HOMEM


O homem não somente está excluído do céu por causa do seu pecado, como também está sentenciado à morte. “... A alma que pecar, essa morrerá. ” (Ez 18.4). Deus proferiu esta sentença para o pecador, portanto, terá de julgá-lo. Deus não poderia contemplar o pecado em grau algum de tolerância; mesmo assim ele amava a humanidade e queria que todos os homens tivessem oportunidade de salvação.  



A GRAÇA DE DEUS

A graça de Deus é um dos temas dominantes em toda a bíblia; aparece mais de 100 vezes no antigo testamento e mais de 200 vezes no novo. Além disso, ocorrem dezenas de vezes mediante as palavras sinônimas, como o amor Divino, sua misericórdia e bondade. Do hebraico hessed; do grego é charis; do lat. Gratia que significa: “favor imerecido concedido por Deus à raça humana”, “cuidado ou ajuda graciosa”, “benevolência”. Através da graça, o homem é capacitado a compreender, a aceitar a e a usufruir, imediatamente, dos benefícios do plano da salvação.

A GRAÇA  DE DEUS NA MANUTENÇÃO DO HOMEM E DO UNIVERSO

Devido à natureza depravada do homem, ele é incapaz, de por si mesmo, procurar agradar a Deus. Por este motivo, Deus tem concedido à graça comum ou universal a todo homem. Esta é a graça mantenedora que mantem todo o universo. A graça comum é vista de várias formas na bíblia: nas bençãos materiais; na maneira como Deus restringe o mal no mundo, e na fixação da consciência do pecado dentro do coração humano (Rm 2.1-11; Mt 5.45). Esta “graça comum” não salva automaticamente o homem, mas revela-lhe a bondade de Deus, e restaura a cada ser humano a capacidade de responder favoravelmente ao amor de Deus. À luz desta graça comum, compreendemos que nenhum homem pode se esconder atrás da desculpa de que ele não teve oportunidade de um encontro com Deus.

A GRAÇA DE DEUS NA CONDUÇÃO DO EVANGELHO AO HOMEM

A “graça comum” concede a cada homem a capacidade de buscar a Cristo. À medida que o homem responder afirmativamente à graça que o atrai a Deus, ele é beneficiado por uma “graça especial”, que o ajuda a chegar cada vez mais perto dele. É certo dizer que nenhuma pessoa pode vir ao Pai sem este poder adicional (esta graça especial), que vence a escravidão decorrente da sua natureza humana depravada. ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer”... (Jo 6.44).

 SALVAÇÃO PELA GRAÇA MEDIANTE A FÉ

A palavra salvação vem do grego Soter que significa libertar, salvar ou redimir. A salvação nos foi concedida mediante a graça de Deus manifestada em Cristo Jesus (Rm 3.24), seu sacrifício vicário (Rm 3.25; 5.8), sua ressurreição (Rm 5.10) e sua contínua intercessão por todos os salvos (Hb 7.25). A salvação é individual e recebida gratuitamente, mediante a fé em Cristo; ela é o resultado da graça, da misericórdia de Deus (Jo 1.16) e da resposta humana à fé (At 16.31; Rm 1.17). A salvação é pela graça porque Deus deu de graça a salvação ao homem, e mediante a fé porque para o homem receber esta salvação ele precisa receber Jesus como seu Salvador. Para o homem receber a salvação ele precisa crê em Jesus, crê que Jesus morreu pela sua salvação e ressuscitou para sua justificação.

OS BENEFÍCIOS DA SALVAÇÃO

A salvação é uma oportunidade universalmente inerente a todos os homens (Rm 10.13). O benefício imediato da salvação é expresso pela proteção física neste mundo (Hb 1.14); é a restituição da imagem espiritual e moral de Deus (cl 3.10; 2co 3.18); e futuramente, a vida eterna (Jo 11.25; Hb 12.1,2) e a morada nos céus com Deus (2Tm 1.9; Tt 3.5; Jo 14.1-3).

SALVAÇÃO EM TRÊS TEMPOS

A salvação realizada por cristo na cruz atinge as três dimensões do tempo: passado, presente e futuro.  No passado o senhor Jesus nos salvou da condenação do pecado através da justificação. No presente o senhor Jesus nos salva do poder do pecado através da regeneração. No futuro o senhor Jesus nos salvará da presença do pecado através da glorificação.

SALVAÇÃO PERFEITA

A morte de Jesus Cristo na cruz do calvário foi o suficiente para nos garantir salvação eterna. Portanto em cristo temos a certeza de vida eterna. Quando falamos em salvação perfeita nós falamos que a morte de Jesus cristo foi uma morte que satisfez todas as exigências Divinas, e não precisa de nada para complementar esta obra perfeita.

A SALVAÇÃO É PARA TODOS

Deus predestinou a todos para a salvação em cristo (Jo 3.16,17; 1Tm 2.4-6; Tt 2.11; Hb 2.9), e elegeu a todos em cristo (Ef 1.4),mas somente os que creem nele é que são salvos (Jo 7.37-38; Ap 22.17. A predestinação e a eleição estão em Cristo. Clarificando: para aqueles que estão em Cristo está destinado desde a fundação do mundo a Salvação. Igualmente, a quem não estiver nele, a perdição. Enquanto você estiver nele, seu destino é o céu. Enquanto não estiver nele seu destino é o inferno. A Expiação de Cristo foi feita para toda a humanidade, mas só os que a aceitaram usufruem sua eficácia. A  Expiação de Cristo é suficiente, mas só se torna eficiente na vida daqueles que sinceramente se arrependem de seus pecados e aceitam a Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador de suas vidas.

A SALVAÇÃO PRECISA SER MANTIDA PARA NÃO SER PERDIDA

Todos podem receber a salvação pela fé em Jesus cristo (Ef 2.8: Tt 2.11), mas esta salvação precisa ser mantida pelos salvos: ... Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa...” (Ap 3.11). A salvação esta em cristo, e se estivermos em cristo estamos salvos, mas se nós nos afastamos dele logo perderemos a salvação que está nele: “Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (Jo 15.5-6).“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1Jo 5.11-12). A falta de fé, de santidade pode nos afastar de Jesus (Hb 11.6: 1Jo 3.3), afasta-se do salvador é  rejeitar a salvação. Então a perda da salvação está em afasta-se de Jesus. A Bíblia não somente ensina que é possível perder a salvação, como também registra casos de várias pessoas que viraram as costas para Deus, perdendo sua total comunhão com Ele. No Antigo testamento, Saul (1Sm 10.9), Está dito de Salomão, que na sua juventude, ele ... amava ao SENHOR, andando nos preceitos de Davi, seu p a i ... (1 Rs 3.3). Mais tarde, porém, ele rejeitou a Deus e começou a adorar os falsos deuses (1 Rs 11.1-8). No novo testamento, Judas (Mt 10.7,8). Himeneu e Alexandre, (1 Tm 1.19,20). Demas (2 Tm 4.10).

 AS CRIANÇAS NÃO CRENTES SERÃO SALVAS?

A Bíblia ensina que crianças inocentes não têm consciência do pecado (Rm 9.11), contudo, elas herdam a natureza pecaminosa de Adão e, por isso, não podem entrar no céu, mas Deus, pela obra propiciatória de Cristo, proveu-lhes justiça necessária, assegurando-lhes a vida eterna.

AS ESCRITURAS E A SALVAÇÃO DE CRIANÇAS INOCENTES

O fato de que crianças inocentes estão salvas, tem apoio nas Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Davi tinha fé ao declarar que iria encontrar-se com a sua criança que morrera, “... Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim.” (2 Sm 12.23). O próprio Cristo disse que é necessário que o homem torne-se como uma criança, a fim de entrar no céu (Mt 18.3). Ele, outros sim, declara em Mt 19.14 que, delas é o reino dos céus. A idade em que a criança torna-se consciente dos seus pecados e da sua responsabilidade diante de Deus, não é claramente definida nas Escrituras. Sem dúvida, esta idade varia para cada criança, dependendo de variados fatores. Mas sabemos que cada uma cresce e chega a um ponto na sua vida em que ela entende que é responsável pelos seus atos. Daquele ponto em diante, a criança é culpada diante de Deus pelos seus pecados até que ela seja redimida pelo sangue de Cristo. Convém notar que os débeis mentais não têm plena consciência de sua responsabilidade, sendo, portanto considerados como crianças, independente de sua idade.

ALGO IMPORTANTE

Assim como todas as crianças nasceram debaixo da maldição do pecado de Adão, assim também nasceram debaixo da expiação de cristo, expiação esta que foi designada para remover a maldição causada pelo pecado de Adão, e isso tem valor até que elas aceitem ou rejeitem. A as crianças permanecem debaixo da expiação de cristo até elas atingirem a idade suficiente para aceitarem ou rejeitá-la. É Por esta razão que não é necessário batizar crianças até que elas cheguem à idade em que façam sua própria decisão de seguir a Cristo

E AS PESSOAS QUE NUNCA OUVIRAM FALAR DE JESUS SERÃO SALVAS?

A Bíblia ensina e enfatiza que as obras do homem não operam a sua salvação (Is 57.12; Rm 9.32); a fé é o único meio de salvação (Ef 2.8). Nem tampouco a justiça de um homem poderá absolvê-lo do pecado (Ez 33.12,13). Se o homem se salvasse através da lei escrita no seu coração, Cristo teria morrido em vão (G12.21). Não existem pagãos “inocentes”. “... todos pecaram e carecem da glória de Deus.” (Rm 3.23); segunda, não existe na realidade qualquer homem que não tenha tido a oportunidade de se salvar. As Escrituras ensinam que, pela “graça comum”, Deus Se revela a todos e concede a cada um a capacidade de buscá-l0. A Bíblia ainda explica que, quando o homem é atraído por esta graça e começa a buscar a Deus, Ele toma a responsabilidade de permitir que o homem O ache “para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós.” (At 17.27). “... Se o buscares, ele deixará achar-se por ti.” (1 Cr 28.9) “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. ” (Jr 29.13). Isto Como já vem, a Bíblia mostra que todo o homem é inescusável quanto a buscar e conhecer a Deus (Rm 1.20). Mas, isto não significa que todos têm tido idêntica oportunidade ou que muitos outros podiam ser “persuadidos” a aceitar Cristo, se alguém testificasse para eles (1 Co 5.11). E, do outro lado da história, aqueles que rejeitam a Cristo após muitas oportunidades de serem persuadidos, serão julgados com mais severidade do que os pagãos menos privilegiados. “Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele há quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão. ” (Lc 12.48).

AUTOR

ALDINEI LEITE


sexta-feira, 25 de março de 2016


A DOUTRINA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

INTRODUÇÃO

Embora a doutrina da santíssima Trindade seja irrefutavelmente bíblica, desde antigamente, sempre houve quem negasse. Hoje em dia entre muitos heréticos que negam a Trindade Divina, acham-se as modernas testemunhas de Jeová e os Mórmons. Suas literaturas são perniciosas saturadas de erros bíblicos. Embora a palavra trindade não esteja na bíblia, mas a sua verdade está presente em todas as paginas da mesma. A primeira pessoa a empregar o termo “trindade” foi Tertuliano em 160-220 d.C. . Ele, inclusive, foi o primeiro a fazer uso das palavras “pessoas” e “substância” para tentar definir a pluralidade de nosso Deus. Depois dele, Orígenes em 185-245 d.C. continuou o desenvolvimento da doutrina, ainda que equivocadamente, ao sugerir uma “infundada subordinação do filho ao Pai”, enfatizando, na relação entre as pessoas da Trindade, uma hierarquia de essência. Esta teologia abriu caminho para o futuro arianismo. Ário em 250-336 d.C. negava a divindade absoluta do filho alegando que ele havia sido criado antes do tempo, sendo, assim, maior do que os homens mas menor do que deus. Pouco mais tarde, o citado concílio de Constantinopla em 381 d.C., que reafirmou as decisões de Niceia e condenou o arianismo como heresia, fundamentou a doutrina da Trindade de uma maneira que ampararia todas as formulações posteriores. A doutrina da Trindade é uma das doutrinas mais importante de todas as escrituras porque ela é a chave para a interpretação das demais doutrinas sagradas. Portanto quem erra na doutrina da Trindade, com certeza errará nas demais doutrinas. Quero poder com este presente estudo fornecer um conhecimento confiável e saudável de uma das principais doutrinas do cristianismo. Quero poder trazer uma pequena compreensão do Deus incompreensível. Um pequeno conhecimento de uma revelação ainda não entendida, mas crida e aceita pelos cristãos ortodoxos. (Aldinei Leite).

A NOSSA FONTE DE REGRA E PRÁTICA
A Bíblia é a única fonte para se discernir entre a ortodoxia bíblica e a heresia. Ela é a Palavra de DEUS inspirada; o único padrão que distingue o certo do errado. O movimento religioso que a rejeita, e tem aversão pelos credos formulados pela Igreja Cristã nos primeiros séculos, é seita; e, como tal, é inimigo do Cristianismo bíblico e histórico.  A Trindade não ensina o Triteísmo, mas a existência das três santíssimas Pessoas da divindade num único Ser. A Trindade são três pessoas que procedem de uma mesma substância, e não três manifestações diferentes de DEUS. As três pessoas são absolutamente distintas, porém iguais em substância, pois procedem da mesma essência. Não cremos em três deuses. Isto é Triteísmo. Não cremos em mais de um Deus. Isto é politeísmo. Cremos em um Deus. Isto é monoteísmo. Este Deus em quem cremos existe essencialmente UNO e manifestamente TRINO.

A DOUTRINA DA TRINDADE
As Escrituras ensinam que Deus é um, e que além dele não existe outro Deus. Poderia surgir a pergunta: Como podia Deus ter comunhão com alguém antes que existissem as criaturas finitas? A resposta é que a unidade divina é unidade composta, e que nesta unidade há realmente três pessoas distintas, cada uma das quais é a divindade, e que, no entanto, cada uma está sumamente consciente das outras duas. Assim é que vemos que havia comunhão antes que fossem criadas quais quer criaturas finitas. Portanto, Deus nunca esteve só. Não é o caso de haver três Deuses, todos três independentes são de existência própria. Os três cooperam unidos em um mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra, são “um”. O Pai cria, o Filho redime, e o Espírito Santo santifica; e, no entanto, em cada uma dessas operações divinas, as três pessoas participam. A Trindade é uma comunhão harmoniosa dentro da deidade. Essa comunhão é amorosa, porque DEUS é amor. Mas esse amor é expansivo, e não autocentralizado. Ele requeria que, antes da criação, houvesse mais de uma Pessoa dentro do Divino Ser. A trindade não é três deuses em Um pessoa, mas Um só Deus em três pessoas. Não são três pessoas em uma só pessoa, mas um só Deus em três pessoas distintas. A essência de Deus é única, mas em três substancias iguais. O Pai, Filho e Espirito Santo são três substancias que compõe a essência única do Deus Verdadeiro.

A TRINDADE É UM MISTÉRIO REVELADO
A doutrina da Trindade é claramente uma doutrina revelada, e não uma doutrina concebida pela razão humana. De que maneira aprenderíamos acerca da natureza íntima da Divindade a não ser pela revelação? (1Co 2.16). É verdade que a palavra “Trindade” não aparece no Novo Testamento, é uma expressão teológica, que surgiu no segundo século para descrever a Divindade. Mas o planeta Júpiter existiu antes de receber ele este nome, e a doutrina da Trindade encontrava-se na Bíblia antes que fosse tecnicamente chamada “Trindade”. A doutrina da Trindade não é uma doutrina criada como ensinam os unicistas, é uma doutrina revelada.

A TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO
Em Génesis 1.1, onde o nome hebraico para DEUS, Elohim, é plural, já mostra que essa unidade de DEUS é composta: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn l.26). "Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal" (Gn 3.22). "Desçamos e confundamos ali a sua língua..." (Gn 11.7). A linguagem do Antigo Testamento alude a Triunidade divina. “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6.4). O monoteísmo exclusivista tem por base fundamental o texto constante de Dt 6.4, que em hebraico diz: “ximah Israel lhuh Eloheinu lhuh Echadi”, que traduzido fielmente significa: “escuta Israel: o eterno é nosso Deus, o eterno é um”. Diz Deuteronômio que Javé é o único. O termo “único” no original hebraico é “Echad” e está no construto. Se essa unidade fosse absoluta, como querem alguns, a palavra correta aqui seria “Yachid” a mesma usada em Gn 22.2: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque...” para a unidade absoluta. Acontece que “Echad” é uma unidade composta, é a Triunidade de Deus. Como pode marido e mulher ser “uma só carne?” (Gn 2.24). A palavra “uma”, nessa passagem, é “Echad” a mesma de Deuteronômio 6.4. A Bíblia define o adjetivo “Echad” um, como um adjetivo que admite composição, a saber: admite em seu sentido uma associação de dois ou de muitos outros, sem lhe alterar o sentido. Vejamos algumas referências que o comprovam: “por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). Neste texto, o adjetivo “Echad” admite a associação de dois em um só. “Todos os Filhos de Israel, e a congregação se ajuntou... como se fora um só homem” (1Sm 11.7). “... ajuntou-se o povo, como um só homem em Jerusalém” (Ed 3.1). “Porque os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem” (Ed 6.20). “...todo povo se ajuntou como um só homem” (Nm 8.1). Em todos estes textos citados, o adjetivo “Echad” demonstra que admite associação de dois e de muitos sem lhe alterar o sentido. E, pasmem os monoteístas exclusivistas, é este adjetivo “Echad” um, que é aplicado à Divindade em todo o Antigo Testamento.

A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento, lido em língua original ou em versões fiéis dele em línguas vivas, é por excelência um livro trinitariano, porque descreve a Divindade triúna, do mesmo modo que o faz em relação ao ser humano (1Ts 5.23).

NOS EVANGELHOS
Ao terminar Seu ministério terrestre, Jesus ordenou aos discípulos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mat. 28.19). Nessa comissão, nota-se claramente a Trindade. Primeiramente, notamos que a frase “em nome” [eis to onoma] é singular, não plural (nos nomes). Ser batizado em nome de três pessoas da Trindade significa identificar-se com tudo o que Ela representa; comprometer-se com o Pai, Filho e Espírito Santo. Em segundo lugar, a união desses três nomes indica que o Filho e o Espírito Santo são iguais ao Pai. Seria estranho, para não dizer blasfemo, unir o nome do Deus eterno com um “ser criado” e uma “força” ou “energia” na fórmula batismal. “Quando o Espírito Santo é colocado na mesma expressão e no mesmo nível das outras duas pessoas, é difícil evitar a conclusão de que Ele também é visto como sendo igual ao Pai e ao Filho”.  

NA TEOLOGIA PAULINA
O apóstolo Paulo, judeu monoteísta, treinado pelo grande erudito rabino Gamaliel hebreu de hebreus; segundo a Lei, fariseu (Fp 3.5), deu o carimbo definitivo à teologia trinitariana da bênção apostólica em 2Co 13.14: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos”. Paulo nunca cessou de crer na unidade de Deus como lhe fora ensinada desde a sua mocidade (1Tm 2.5; 1Co 8.4). De fato, Paulo insistia que não ensinava outra coisa senão aquilo que se encontrava na lei e nos profetas. Seu Deus era o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. No entanto, pregava a Divindade de Cristo (Fp 2.6-8; 1Tm 3.16) e a personalidade do Espírito Santo (Ef 4.30).


TODAS AS TRÊS PESSOAS DA TRINDADE É DEUS
A Bíblia diz que só um é chamado DEUS (Dt 4.35, 39; Is 44.6, 8; 45.5,21; 46.9); no entanto, a Bíblia também diz que cada uma destas Pessoas é DEUS o Pai (Jo 17.3; l Co . 8.4,6; Ef 4.6); o Filho (Jo l. l; Rm 9.5; Hb 1.8,9 comp. SI 45.6,7; l Jo 5.20) e o ESPÍRITO SANTO (At 5.3,4; 7.51 comp. SI 78.18,19). Um só DEUS em três Pessoas e não em uma só Pessoa.

TODAS AS TRÊS PESSOAS DA TRINDADE É DEUS DE ISRAEL
A bíblia diz que somente um é chamado DEUS de Israel (Dt 5.1,6,7). A Bíblia, entretanto ensina que cada Pessoa da Trindade é DEUS de Israel o Pai (SI 72.18); o Filho (Ez 44.2; Lc 1.16,17) e o ESPÍRITO SANTO (2 Sm 23.2,3).
TODAS AS TRÊS PESSOAS DA TRINDADE É SENHOR DEUS
A Bíblia nos ensina que somente um é chamado SENHOR DEUS (2 Sm 7.22); no entanto, ela mesma nos ensina que cada uma dessas três Pessoas é SENHOR DEUS o Pai (Os 13.4); o Filho (Ez 44.2) e o ESPÍRITO SANTO (At7.51 comp. 2 Rs 17.14).
OS ATRIBUTOS DE DEUS NAS TRÊS PESSOAS DA TRINDADE.

ONIPOTENTE. 
O mesmo que Todo-poderoso. A Bíblia afirma que somente DEUS é onipotente (Dt 3.24; SI 89. 6-8; Is 43.12,13; Jr10.6), e ela mesma ensina também que cada uma dessas Pessoas é Onipotente o Pai (2 Cr 20.6; Is 14.27; Ef l. 19); o Filho (Mt 28.18; Ap 1.8; 3.7) e o ESPÍRITO SANTO (Zc 4.6; Lc 1.35).

ONIPRESENTE. 
É o poder de estar em toda a parte do universo ao mesmo tempo. Essa palavra não aparece na Bíblia, como também a palavra Trindade. Porém, a evidência da onipresença está implícita em SI 139.7; l Rs 8.27; Jr 23.24. É um termo teológico posterior. As Santas Escrituras ensinam que somente DEUS é Onipresente (Jr 23.23,24); no entanto, revelam que cada uma dessas três Pessoas é Onipresente  o Pai (Am 9.2,3; Hb 4.13); o Filho (Mt 18.20; 28.20; Jo 3.13) e o ESPÍRITO SANTO (SI 139.7-10; l Co 3.16; Jo 14.17).

ONISCIENTE. 
É o poder de saber todas as coisas. É um termo teológico à parte das Escrituras. A Bíblia Sagrada afirma que somente DEUS é onisciente (l Rs 8.39; Dn 2.20-22; Mt 24.36); no entanto, encontramos nela que cada uma dessas Pessoas é onisciente o Pai (l Cr 28.9; Is 48.5-7 ; 42.9); o Filho (Mc 9.34,35; Jo 2.24, 25; 16.30; Lc 19.41-44; Jo 6.64; 18.4) e o Espírito SANTO (Ez 11.5; Rm 8.26,27; l Co 2.10,11; l Tm 4.1).

ONISCIENTE. 
É o poder de saber todas as coisas. É um termo teológico à parte das Escrituras. A Bíblia Sagrada afirma que somente DEUS é onisciente (l Rs 8.39; Dn 2.20-22; Mt 24.36); no entanto, encontramos nela que cada uma dessas Pessoas é onisciente o Pai (l Cr 28.9; Is 48.5-7 ; 42.9); o Filho (Mc 9.34,35; Jo 2.24, 25; 16.30; Lc 19.41-44; Jo 6.64; 18.4) e o Espírito SANTO (Ez 11.5; Rm 8.26,27; l Co 2.10,11; l Tm 4.1).

ETERNO. 
Significa que não teve origem e nem terá fim. Um ser à parte da criação. A Bíblia é clara em ensinar que somente DEUS é eterno (Is 40.28; 41.4; 43.10, 13; 44.6), e com essa mesma clareza ensina a Bíblia que cada uma das Pessoas da Trindade é Eterna  o Pai (SI 90.2; 93.2); o Filho (Is 9.6; Mq 5.2 Jo l. l; 8.58; 17.5, 24; Ap 1.17,18) e ESPÍRITO SANTO (Gn 1.2;Hb9.14).

CRIADOR. 
As Escrituras Sagradas afirmam que somente DEUS é o Criador (Is 44.24; 45.5-7,18), mas ao mesmo tempo ensinam que cada uma destas três Pessoas é o Criador o Pai (Ne 9.6; Jr 27.5; SI 146.6; At 14.15); o Filho (Jo 1.1-3; Cl 1.16-18; Hb 1.2, 10) e o ESPÍRITO SANTO (Jó 26.13; 33.4; SI 104.30).

VIDA. 
A Bíblia diz que somente DEUS é a fonte da vida (Dt 32.39); no entanto, ela também afirma que cada uma dessas três Pessoas é a Fonte da Vida o Pai (SI 36.9; At 17.25, 28); o Filho (Jo 1.4; 11.25) e o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.2; Jó 33.4).

A DOUTRINA ILUSTRADA
1) A água é uma, mas esta também é conhecida sob três formas ÁGUA, GELO e VAPOR.
2) Há uma eletricidade, mas no bonde funciona sob a forma de MOVIMENTO, LUZ e CALOR.
3) O sol é um, mas se manifesta como LUZ, CALOR e FOGO.
4) Quando São Patrício evangelizava os irlandeses, explicou a doutrina da Trindade usando o TREVO como ilustração.
5) É de conhecimento geral que todo raio de luz realmente se compõe de três raios: primeiro, o ACTÍNIO, que é invisível; segundo, o LUMINOSO, que é visível; terceiro, o CALORÍFICO, que produz calor, o qual se sente mas não se vê. Onde há estes três, ali há luz; onde há luz, temos estes três. João, o apóstolo, disse; “Deus é luz”. Deus o Pai é invisível; ele se tornou visível em seu Filho e opera no mundo por meio do Espírito, que é invisível, no entanto, é eficaz.
6) Três VELAS num quarto darão uma só LUZ.
7) O TRIÂNGULO tem TRÊS LADOS e TRÊS ÂNGULOS: tirai-lhe um lado e não é mais triângulo. Onde há três triângulos há um triângulo.

A PERSONALIDADE HUMANA
1) “Deus disse: façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança.” O homem é um, e no entanto, tripartido, constituído de espírito, alma e corpo.
2) O conhecimento humano assinala divisões de personalidade. Não temos sido cônscios, às vezes, de arrazoarmos com nós mesmos e de estarmos ouvindo a conversação? Ei, falo comigo mesmo, e me escuto falando comigo mesmo!

EM RELAÇÃO A TRINDADE
1). Deus é amor. Era eternamente amante. Mas o amor requer um objeto a ser amado; e, sendo eterno, deve ter tido um objeto de amor eterno, a saber, seu Filho. O amante eterno e o amado eterno! O vínculo eterno e o caudal desse amor é o Espírito Santo. Nosso governo é um, mas é constituído de três poderes: legislativo, judiciário e executivo.

A DEIDADE DAS TRÊS PESSOAS DA TRINDADE

Deus Pai

OS NOMES DE DEUS
Deus revela-se a si mesmo fazendo-se conhecer ou proclamando o seu nome (Ex 6.3;33.19;34.5,6). Adorar a Deus é invocar o seu nome (Gn12.8); temê-lo, (Dt 28.58); louvá-lo, (2Sm22.50); glorificá-lo, (Sl 86.9).
a) ELOHIM Traduzido “DEUS”. A forma plural significa a plenitude de poder e representa a trindade.
b) JEOVÁ (Traduzido “Senhor” na versão Almeida) O nome JEOVÁ tem sua origem no verbo ser e inclui os três tempos desse verbo, passado, presente e futuro. O nome, portanto significa: Ele que era, que é e que há de ser, em outras palavras “O Eterno” A os que jazem em leitos de doença manifesta-lhes como JEOVÁ RAFA, “O Senhor que cura”(Ex15.26). Os oprimidos pelo inimigo invocam a JEOVÁ-NISSI, “O Senhor nossa bandeira”(Ex17.8-15). Os carregados de cuidados, aprendem que ele é JEOVÁ SHALOM “O Senhor nossa paz”(Jz6.24). Os peregrinos na terra sentem a necessidade de JEOVÁ-RAAH, “O Senhor meu pastor”(Sl 23.1). Aqueles que se sentem soba condenação e necessitados da justificação, esperançosamente invocam A Jeová-TSIDKENU,“O Senhor nossa justiça” (Jr23.6.) Aqueles que se sentem desamparados aprendem que ele é o JEOVÁ JREH,“O Senhor que provê” (Gn22.14). “E “quando o reino de Deus se houver concretizado sobre a terra, será ele conhecido como JEOVÁ-SHAMMAH,” O Senhor está ali” (Ez48.35)
c) EL (Traduzido “Deus”)É usado em certas combinações: EL-ELYON, (Gn14.18-20),o Deus Altíssimo. EL-SHADDAI, o Deus que é suficiente para as necessidades do seu povo, (Ex 6.3).EL-OLAM, o Eterno Deus,(Gn21.33).
d) ADONAI (Significa literalmente Senhor ou Mestre e dá a ideia de governo e domínio, (Ex 23.17;Is10.16,33). A deidade da primeira pessoa, o Pai, pouco se questiona. No entanto, como fundamentação bíblica para a divindade do Pai citamos as referências em 1 Coríntios 8.4,6 e 1 Timóteo 2.5,6, e ainda podemos notar os casos em que Jesus refere-se ao Pai como Deus. Em Mateus 6.26, por exemplo, ele indica que "vosso Pai celeste as sustenta [as aves do céu]". Numa afirmação paralela que vem logo depois, ele indica que "Deus veste a erva do campo" (v. 30). É óbvio que, para Jesus, "Deus" e "vosso Pai celeste" são expressões equivalentes. E em numerosas referências a Deus, é evidente que Jesus tem em mente o Pai (Mt 19.23-26; 27.46; Mc 12.17, 24-27). O Pai é o arquiteto do universo, o Pai é quem dar o Filho (Is 9.6), é quem envia o Filho para salvar o Mundo (Jo 3.16).

O DEUS FILHO
A expressão Filho de DEUS revela a deidade absoluta (Jo 5.17). JESUS declarou-se Filho de DEUS. No versículo seguinte o evangelista declara que isso é o mesmo que ser igual a DEUS. "Por isso os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que DEUS era seu próprio Pai, fazendo-se igual a DEUS" (Jo 5.18).
Algo semelhante encontrou em João 10.30-36. JESUS disse ser um com o Pai: "Eu e o Pai somos um" (v. 30). No versículo 33 os judeus disseram: "Não te apedrejamos por obra boa alguma, mas pela blasfémia, porque sendo tu homem, te fazes DEUS a ti mesmo", e no versículo 36, JESUS declarou-se Filho de DEUS. Dessa forma fica claro que a declaração “Filho de DEUS “é uma afirmação da sua divindade”“.

A DIVINDADE DO SENHOR JESUS NO NOVO TESTAMENTO
Em João 1:1-3,14. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” A frase introdutória “no princípio” nos leva de volta ao começo do tempo. Se o Verbo estava “no princípio”, então Ele não teve princípio, que é outra forma de dizer que era eterno. “O Verbo estava com Deus” nos diz que o Verbo era uma pessoa ou personalidade separada. O Verbo não estava em (en) Deus, mas com (pros) Deus. Desde que o Pai e o Espírito Santo são Deus, a palavra “Deus” muito provavelmente inclui esses dois outros membros da Trindade.
Em João 20:28. “Respondeu-Lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu.” Essa é a única vez, nos evangelhos, em que alguém se dirige a Cristo, chamando-O de “meu Deus” (ho Theos mou). É significativo que nem Cristo nem João desaprovaram a declaração de Tomé; pelo contrário, esse episódio constituiu um ponto alto da narração do evangelista, que imediatamente fala a seus leitores: “Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome” (vs. 30 e 31). Este evangelho, diz João, foi escrito para persuadir outros indivíduos a imitarem Tomé no reconhecimento de Cristo como “Senhor meu e Deus meu”.
Em Colossenses 2:9. “Porquanto nele habita corporalmente [somatikos] toda a plenitude [pleroma] da Divindade.” O termo grego pleroma tem o significado básico de “plenitude”, “plenamente”. No grego secular, pleroma referia-se à totalidade da tripulação de um navio, ou à quantia necessária para completar uma transação financeira. Em Colossenses 1:19 e 2:9, Paulo usa a palavra para descrever a soma total de cada função da divindade. Essa plenitude habita corporalmente em Cristo, mesmo durante Sua encarnação, Ele reteve todos os atributos essenciais da divindade, embora não os empregasse em benefício próprio. ““... Foi claramente visto que a divindade habitava na humanidade, pois através do invólucro terrestre, vez após vez cintilava lampejos de Sua glória.

Em Tito 2:13. Paulo descreve os santos como “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. Notemos que: 1) De acordo com uma regra da gramática grega, o artigo o antes de “Deus” e “Salvador” une esses dois substantivos como designações do mesmo objeto. Assim, Jesus Cristo é “o grande Deus e Salvador”. 2) Todo o Novo Testamento aguarda a segunda vinda de Cristo. 3) O contexto do verso 14 fala apenas de Cristo. 4) Essa interpretação está em harmonia com outras passagens, tais como João 20:28; Rom. 9:5; Heb. 1:8; II Ped. 1:1 de modo que esse texto é mais uma afirmação da divindade de Cristo.

AUTOR
ALDINEI LEITE

BIBLIOGRAFIAS
TEONTOLOGIA-PASTOR VICENTE
PNEUMATOLOGIA-PASTOR EXPEDITO MARINHO
TRINDADE-FACULDADE TEOLÓGICA IBADEP
SEITAS E HERESIAS-LIÇÕES REVISTAS DOMINICAL 1997-EZEQUIAS SOARES












sexta-feira, 18 de março de 2016

INTRODUÇÃO A DOUTRINA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Embora a doutrina da santíssima Trindade seja irrefutavelmente bíblica, desde antigamente, sempre houve quem negasse. Hoje em dia entre muitos heréticos que negam a Trindade Divina, acham-se as modernas testemunhas de Jeová e os Mórmons. Suas literaturas são perniciosas saturadas de erros bíblicos. Embora a palavra trindade não esteja na bíblia, mas a sua verdade está presente em todas as paginas da mesma. A primeira pessoa a empregar o termo “trindade” foi Tertuliano em 160-220 d.C. . Ele, inclusive, foi o primeiro a fazer uso das palavras “pessoas” e “substância” para tentar definir a pluralidade de nosso Deus. Depois dele, Orígenes em 185-245 d.C. continuou o desenvolvimento da doutrina, ainda que equivocadamente, ao sugerir uma “infundada subordinação do filho ao Pai”, enfatizando, na relação entre as pessoas da Trindade, uma hierarquia de essência. Esta teologia abriu caminho para o futuro arianismo. Ário em 250-336 d.C. negava a divindade absoluta do filho alegando que ele havia sido criado antes do tempo, sendo, assim, maior do que os homens mas menor do que deus. Pouco mais tarde, o citado concílio de Constantinopla em 381 d.C., que reafirmou as decisões de Niceia e condenou o arianismo como heresia, fundamentou a doutrina da Trindade de uma maneira que ampararia todas as formulações posteriores. A doutrina da Trindade é uma das doutrinas mais importante de todas as escrituras porque ela é a chave para a interpretação das demais doutrinas sagradas. Portanto quem erra na doutrina da Trindade, com certeza errará nas demais doutrinas. Quero poder com este presente estudo fornecer um conhecimento confiável e saudável de uma das principais doutrinas do cristianismo. Quero poder trazer uma pequena compreensão do Deus incompreensível. Um pequeno conhecimento de uma revelação ainda não entendida, mas crida e aceita pelos cristãos ortodoxos. (Aldinei Leite).

sexta-feira, 11 de março de 2016

Escatologia
O termo Escatologia deriva-se de duas palavras gregas: Eskatos (último) e logos (tratado), trás o sentido daquilo que é por último, no lugar e no tempo. Então, Escatologia significa doutrina das últimas coisas.
A cronologia escatológica
A primeira fase da vinda do Senhor para arrebatar a sua igreja antes da grande tribulação (1Ts 4.16,17). O Tribunal de Cristo (Ap 22.12, 1Pe 5.4). A grande tribulação (Dn 9.25-27). As bodas do cordeiro no céu (Ap 19.1-9). A segunda fase da vinda do Senhor em gloria com a igreja glorificada depois da grande tribulação para batalha do Armagedom e estabelecer o Milénio (Zc 14.1-4;Ap 16.13- 16, 17.14). O fim do império do Ante-Cristo ( Ap 19.19-21). O julgamento das nações (Jl3.12-14, Mt 25.31-46). A prisão de Satanás (Ap 20.1-6). O Milénio ( Ap 20.1-4). A revolta do Diabo e o seu julgamento ( Ap 20.7-10). O Juízo final ( Ap 20.11-15). O Novo céu e nova terra (Ap 21.22; 1Pe 3.7).
A volta de Cristo
Cremos que Cristo virá uma única vez em duas fases distintas. A primeira vez Cristo virá invisivelmente para arrebatar a sua igreja antes da grande tribulação (1 Co 15.52; Ap 3.10), e a segunda vez Cristo virá visivelmente com a sua igreja glorificada para estabelecer o milênio depois da grande tribulação (Jd 14; Ap 1.7; 19.18). Veja que na primeira fase Jesus virá as nuvens (1Ts 4.17), na segunda fase jesus virá a terra ( Zc 14.1-4; Ap 16.13-16). Na primeira fase Jesus virá invisivelmente para a igreja (1Co 15.52), na segunda fase Jesus virá visivelmente com a igreja ( Ap 1.7 ; Jd 14,15). Na primeira fase ele virá antes da grande tribulação (Ap 3.10), na segunda fase ele virá depois da grande tribulação para estabelecer o milênio (Jd 14; Ap 1.7; 19.18). É bom sabermos que os sinais que estão acontecendo hoje como: Terremotos, maremotos, enfermidades, secas e fomes são anúncios do retorno do mestre.
O Arrebatamento da igreja
O arrebatamento da igreja é o momento mais palpitante e esperado pela igreja do Senhor, porque se trata da nossa eterna redenção. Esse é o tema mais importante de todo o Novo Testamento.
*A palavra arrebatar, significa tirar com ímpeto, com violência, e é exatamente o que o Senhor Jesus fará com aqueles que prometeu vir busca-los. O Senhor virá á terra buscar o que é seu e não pedirá licença a seu ninguém (1Co15.51-52).
A iminência do arrebatamento
O arrebatamento é o único acontecimento que não depende de nenhum sinal escatológico para se cumprir, ou seja, o arrebatamento irá acontecer a qualquer momento independente dos sinais como: terremotos, maremotos, tremores de terras tufões e etc. Estes sinais irão acontecer com intensidade entre a primeira e a segunda fase de sua vinda. O Apostolo Paulo revela esta verdade á igreja de corinto: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, antes da última trombeta; porque a trombeta soara, e os mortos ressuscitarão primeiro e nós seremos transformados (1Co 15.52).  Veja que a palavra ”momento” na sua forma original no grego é “átomos” que por sua vez significa sem divisão. O que nós entendemos é, que o arrebatamento não será medido e nem notado pelo tempo humano (cronos), pois será num tempo indivisível e impossível de ser visto pelo homem. O arrebatamento será rápido; “Num abrir e fechar de olhos” ( 1Co 15.52). Nesse tempo indivisível acontecerá em primeiro lugar, a ressurreição de todos os santos que morreram em Cristo. E em segundo lugar, a transformação dos mortos ressuscitados e dos vivos para serem  arrebatados como disse Paulo: “ O mesmo Senhor descera do céu com grande brado, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os mortos ressuscitarão primeiro, depois nós que ficamos vivos seremos arrebatados juntamente com “eles” entre as nuvens para o encontro do Senhor ( 1Ts 4.16-17).
*Algo interessante!
Os americanos para colocar três homens na lua, eles usaram o trabalho de 20.000 empresas, e a mão de obra de 400.000 homens, mais Jesus tirará a igreja gloriosa da face da terra em um piscar de olhos, glorias a Deus.
O arrebatamento será invisível e rápido
Nesse período acontecerá o desaparecimento de todos os crentes salvos da face da terra. Esse acontecimento será simultâneo e rápido. Como foi supracitado acima, o arrebatamento não só será invisível e rápido, mais será também de surpresa ( 1Co15.52; Mt 25.36).
A infalibilidade do Arrebatamento
O senhor falou a Moises que Israel entraria na terra de Canaã e tomaria posse da mesma, e essa promessa se cumpriu a Israel por meio de Josué ( Js 23.14), assim também o senhor jesus prometeu a sua igreja que a levaria para Canaã celestial ( A casa do pai) ( Jo 14.2), e essa promessa também será cumprida a risca (Ap 22.20; Mc 13.31).
A esperança bendita do arrebatamento
O anelo pela vinda de Cristo é sentido por todos aqueles que têm o céu como sua pátria: “ Mas a nossa pátria esta nos céus,  de onde esperamos o salvador, o senhor jesus cristo”( Fl 3.20). No cristianismo atual parece que a volta de cristo não é tão esperada pela a maioria dos crentes, principalmente por aqueles que de nada sentem falta e vive numa vida folgada. Somente aqueles que enfrentam sofrimento e perseguições e desfruta uma profunda comunhão com Deus é que anseia pela vinda do senhor Jesus (Ti 2.13). Essa esperança bendita deve fazer parte da vida de todos salvos que aguarda a sua vinda. Mais parece que em meio a uma sociedade manchada pelo pecado fica difícil para alguns largarem a corrupção deste mundo, e ter em cristo essa bendita esperança: “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (Jo 3.3) .
O mistério do Arrebatamento
Muitos tentaram estabelecer data para este grande acontecimento, mais os que tentaram, só passaram vexame. Entre eles alguns “exegetas” que tem procurado interpretar de forma literal e mecânica alguns textos bíblicos. Outros associa a vinda do Senhor a flagrantes cósmicos, históricos e mundiais. Mais todos eles faliram em suas tentativas. É certo afirmar que este acontecimento continua sendo um mistério não revelado: “ Mas naquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão nos céus, nem o filho do homem, senão o pai” ( Mc 13.32-33).

*Algo a si pensar!
Qualquer pessoa que estabeleça datas para a volta de Cristo deve ser considerado no mínimo errado e no máximo herético.
(Autor Aldinei Leite).
ADORADOR POR NATUREZA
Adorar faz parte da natureza humana, Deus o criou para este propósito. Deus é a fonte de sua alimentação (Jo 4.34), e o homem se alimenta de Deus através da adoração. O homem foi criado para adorar a Deus e ele sente em sua alma esta necessidade: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus...” (Sl 42.1-2), Deus é a água da vida e nele saciamos a nossa sede de adorador: “levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”(Jo 7.37).
AS TRÊS CARACTERISTICAS DE UM VERDADEIRO ADORADOR
PRIMEIRO, ELE ADORA A DEUS EM ESPIRITO.
O espirito humano é a sede do louvor e da adoração a Deus, é através do espirito que o homem tem acesso ao mundo espiritual. O homem só tem acesso a Deus por meio do seu espirito, sem ele o homem não pode entrar na presença de Deus para lhe adorar, é por isso que o verdadeiro adorador só pode adorar a Deus em espirito e em verdade (Jo 4.23-24). O louvor entoado a Deus atinge a dimensão espiritual daquele que está adorando a Deus. A bíblia diz que alegria do senhor é a nossa força (Ne 10.8), é quando louvamos a Deus que Ele faz o nosso espirito transbordar de alegria e foça espiritual. O adorador entra na presença de Deus com louvores (Sl 100.4), com cânticos espirituais (Ef 5.19), e estes cânticos espirituais são cânticos fervorosos no Espirito ( Ef 5.18). Todo louvor oferecido a Deus deve brotar do mais profundo ser do adorador, deve ser maior do que sua força, do que os seus pensamentos, do que seus sentimentos e maior do que ele mesmo: “ Deus é Espirito, e importa que os verdadeiros adoradores o adore em espirito e em verdade”(Jo 4.24).

SEGUNDO, ELE ADORA A DEUS COM TODA A SUAL ALMA.
A alma é a seda dos sentimentos e das emoções do ser humano, além de ser a sua parte racional a alma se expressa a Deus por meio do espirito. O louvor a Deus atinge a dimensão emocional daquele que está adorando a Deus. Todo adorador deve louvar a Deus com toda a sua alma: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios“ (Sl 103.1-2), “Então declarou Maria: “Engrandece minha alma ao Senhor, e o meu espírito se regozija em Deus, meu Salvador“ (L 1.46-47). É quando louvamos a Deus que as doenças emocionais vão embora, é quando louvamos a Deus que a nossa alma vibra, é quando louvamos a Deus que as cadeias da morte são quebradas: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim”? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença” (Sl 42.5).
TERCEIRO, ELE ADORA A DEUS COM O SEU CORPO.
O corpo é a casa da alma e do espirito, é chamado de templo do Espirito de Deus. O louvor a Deus atinge a dimensão física daquele que está adorando a Deus.                 O adorador quando está adorando a Deus além de lhe adorar com o espirito e com alma, ele também adora Deus com o seu corpo: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1). O louvor dirigido a Deus move as suas mãos para nos curar de toda sorte de enfermidades (Mt 8.1-3).
SOMOS O VERDADEIRO TABERNÁCULO DE DEUS
O tabernáculo que senhor mandou construir para a sua “habitação” era dividido em três partes distintas, a primeira parte era chamado de átrio, a segunda era chamado de lugar santo e a terceira era chamado de lugar santíssimo. O tabernáculo que o senhor mandou construir tem uma semelhança muito grande com o homem que por sua vez é possuidor de três partes distintas: espirito alma e corpo. Em Êxodo 25.8 nos mostra Deus habitando no meio do seu povo. Em João 1.14 nos mostra Deus habitando entre seu povo, mas em 1Coríntos 6.19 nos mostra Deus habitando dentro de seu povo. O átrio representa o nosso corpo, o lugar santo representa nossa alma e o lugar santíssimo representa nosso espirito. Portanto nós somos o verdadeiro tabernáculo de Deus: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas” (At 17.24), “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tende da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”(1co 6.19).
(AUTOR ALDINEI LEITE).


quarta-feira, 9 de março de 2016

CLASSIFICAÇÕES DOS PECADOS DA CARNE SEGUNDO GL 5.19-21.

1). OS PECADOS SEXUAIS
“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: PROSTITUIÇÃO, IMPUREZA, LASCÍVIA”(5.19).           John Stott diz que a nossa velha natureza é secreta e invisível; mas as suas obras, as palavras e atos pelos quais ela se manifesta são públicas e evidentes. A palavra grega “fâneros” traduzida por “conhecidas”, significa claro e manifesto. Os primeiros três pecados da lista são pecados da área sexual. Essas três palavras são suficientes para mostrar que todas as ofensas sexuais, sejam elas públicas ou particulares, “naturais” ou “anormais”, entre pessoas casadas ou solteiras, devem ser classificadas como obras da carne. (1) A Prostituição indica pecado em área específica da vida das relações sexuais. (2) A impureza indica profanação geral da personalidade, manchando toda esfera da vida. (3) A lascívia indica amor ao pecado tão despreocupado e tão audacioso que a pessoa deixa de se preocupar com o que Deus ou os homens pensam de suas ações.
A). O PECADO SEDUTOR DA PORNOGRAFIA
Pornografia são figuras, imagens, fotografias obscenas e licenciosas. A palavra pornografia vem da mesma palavra grega “Porneia” da onde vem á palavra prostituição. A pornografia tem prendido muitos em suas teias infernais. O proposito da pornografia é despertar a concupiscência da carne e a concupiscência dos olhos (1 Jo 2.16). A concupiscência da carne é o desejo ardente e descontrolado pelas coisas ilícitas. A pornografia leva a pobreza (Pv 21.17), leva ao adultério (2Sm 11.2-4), leva a morte (Jò 31.-12), leva ao inferno (Mt 5.28-29).
Jô disse: “farei um concerto com os meus olhos” ( Jô 31.1), Davi disse: “Não porei coisas imundas diante dos meus olhos” ( Sl 101.3), Jesus disse: “ Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será luminoso, se forem maus , todo o seu corpo estará em trevas”(Mt 6.22-23). Cuidado, com os filmes, novelas, desenhos, com cenas picantes de sexos ilícitos, isso sim, é pornografia.

B). O PECADO DA MASTURBAÇÃO
A masturbação é provocar o órgão sexual pela fricção da mão, a fim de atingir um alto prazer, ou a realização de um desejo sexual. A masturbação é pecado, porque ninguém se masturba sem projetar imagens sensuais em sua mente (Mt 5.28), é pecado porque para o solteiro é a fornicação psicológica, e para o casado é o adultério psicológico (Mt 5.28), é pecado porque é o prazer sexual individual antes e fora do casamento. A masturbação além de ser pecado, ela trás sérios problemas psicológicos para o praticante, nos quais são: Medo, vergonha, sentimento de culpa, e insatisfação sexual, desejos exagerados e descontrolados, e outros distúrbios mentais. É por conta deste ato pecaminoso, que muitos insatisfeitos são levados a um sentimento perverso de estupro. O Crente precisa oferecer a Deus os membros de seu corpo como instrumentos de Justiça, para que Ele os santifique (Rm 6.12-13). Será que você tem oferecido todo o seu corpo em rendição a Deus? Ou ainda existe alguma coisa que precisa se render ao Senhor? Ou não sabeis que o nosso corpo é templo do Espirito santo? (1 Co 6.19). Que Deus nos guarde de tal coisa!
C). O PECADO DA FONICAÇÃO
A fornicação é o sexo pré-nupcial, é o sexo antes do matrimonio, é o sexo irresponsável entre duas pessoas solteiras.  Ser um fornicário hoje está na moda, ter relações pré-conjugais está na moda, mas o cristão não anda na moda que dá nódoa, o cristão anda na contra mão deste mundo imoral.  
A fornicação é um pecado de desobediência a Deus, é um pecado que destrói o corpo que é templo do Espirito Santo, é um pecado contra a família que é a base da sociedade, é um pecado contra a sociedade que é sustentada pela família constituída por Deus. Sexo sem responsabilidade não é sexo moral, mas sim imoral pecaminoso e detestável a Deus (Ap 21.8).
DEUS CRIOU O CASAR, MAS O DIABO CRIOU O FICAR.
Ficar é curtir uma vida de intimidade sem responsabilidade, é viver uma vida de casado estando solteiro, é conhecer o sexo da pessoa sem se importar com a pessoa do sexo. O ficar é adiantar umas coisas e atrasar as outras, é se envolver sem estar envolvido. Deus criou o casar e o diabo criou o ficar, o casar é sagrado, o ficar é profano, o casar é santo, o ficar é insano, o casar é certo, o ficar é o incerto, o casar é pra ter filhos, o ficar é pra ter bastardos, o casar é de Deus, o ficar é do Diabo.
D). O PECADO DO ADULTERIO
O Adultério é sexo Extraconjugal fora do casamento, por isso que o termo significa “deitar em cama alheia”. O Adultério é cometido por duas pessoas casadas, ou por uma pessoa casada e outra solteira, para o casado o pecado foi o adultério, mas para o solteiro foi fornicação. O adultério é um pecado gravíssimo contra Deus e contra a família, esse pecado tem entrado em muitos lares e destruídos muitas famílias. O Diabo tem feito propaganda deste veiculo destruidor de famílias para desestruturar a nossa sociedade. O Adultério que antes era crime aqui no Brasil, agora não é mais. Temos que fugir deste pecado que nos leva para a morte e para o inferno (Ap 21.8).  
E). O PECADO DO HOMOSSEXUALISMO
O Homossexualismo trata-se da pratica sexual de pessoas do mesmo sexo, esta pratica levou  Deus a destruir duas grandes cidades conhecidas como Sodoma e Gomorra (Gn 19.23-29). Deus estabeleceu pena de morte para quem cometesse tau crime em Israel (Lv 20.13). O homossexualismo é pecado porque é um atentado contra natureza de Deus (Rm 12.23), é um atentado contra a natureza humana (Rm 1.27), é um atentado contra a família, contra a sociedade, e contra os homossexuais (Rm 1.28-32). Eu (Aldinei Leite), não sou contra aos homossexuais, mas sim ao homossexualismo, eu não sou contra pessoas, mas sim as suas praticas. Oremos por eles para que Deus os salve da condenação (Ap 21.8).
2). OS PECADOS RELIGIOSOS
1). IDOLATRIA- significa simplesmente colocar qualquer outra coisa antes de Deus e das pessoas. Devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas; mas, muitas vezes, usamos as pessoas, amamos somente a nós mesmos e adoramos as coisas, deixando Deus totalmente de fora. Jesus nos diz que sempre servimos ao que adoramos (Mt 4:10). O cristão que se dedica mais a seu carro, a sua casa ou a seu barco do que ao serviço de Cristo corre o risco de estar praticando idolatria (Cl 3:5).
2). FEITIÇARIA- O termo feitiçarias vem do grego “pharmakeia” que significa "uso de fármacos", de onde vem á palavra farmácia. No tempo de Paulo, era comum os mágicos usarem fármacos para provocar efeitos nocivos. Ê evidente que a Bíblia proíbe a magia bem como todas as práticas de ocultismo (Dt 18:9-22). Não estou aqui dizendo que os remédios que são vendidos em farmácias tem a ver com bruxaria, o que estou dizendo que os médicos da época eram considerados bruxos porque mexiam com a ciência oculta, e tudo que envolve ocultismo é proibido por Deus.
3). OS PECADOS SOCIAIS
1). INIMIZADE- é o mesmo que "ódio", atitude mental que provoca e afronta outras pessoas. Essa atitude gera desarmonia que, por sua vez, resulta em contendas.
2). AS PORFIAS E CIUMES- referem-se aos pecados de rivalidades. É triste quando cristãos competem entre si, tentando denegrir a imagem uns dos outros.
3). IRAS E DISCORDIAS- As iras são acessos de raiva, e as discórdias dizem respeito às ambições interesseiras e egoístas que criam divisões na igreja.
4). DISSENSOES E FACCOES- são termos análogos. O primeiro sugere divisão, e o segundo, rompimentos causados por um espírito partidário. São resultantes de líderes da igreja que promovem a si mesmos e que insistem que as pessoas os sigam em lugar de seguirem ao Senhor (o termo heresia, em grego, significa "fazer uma escolha"). As invejas indicam rancores e o desejo profundo de ter aquilo que outros têm (ver Pv 14:30).
UM ALERTA GERAL
As pessoas que praticam esses pecados não herdará o reino de Deus. Paulo não fala de um ato pecaminoso, mas sim do habito de pecar.
AS ARMAS PARA VENCER A CARNE
1). SE ENTREGANDO À VONTADE DO ESPÍRITO SANTO.
A solução não é lutar contra a carne, mas se entregar à vontade do Espírito Santo. Esse versículo significa, literalmente: "Mas se forem voluntariamente conduzidos pelo Espírito, então não estarão debaixo da Lei". O Espírito Santo escreve a Lei de Deus em nosso coração (Hb 10:1417; 2 Co 3), de modo que desejemos lhe obedecer em amor. "Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei" (SI 40:8). Ser "guiados pelo Espírito" e "andar no Espírito" são atitudes opostas a se entregar às concupiscências da carne.
2). CRUCIFICANDO A CARNE
“Os que são de cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências”(G5.24).              A velha natureza deve ser crucificada (v. 24), Todo crente é convidado pelo senhor Jesus a levar a sua cruz diária “ Quem vem após mim negue-se a si mesmo e tome sobre si a sua cruz e siga-me (Mt.16-24), esta cruz é a cruz diária, é a cruz do sacrifício vivo, é a cruz do morto vivo (morto pro ” Eu” e vivo Pra Deus), é a cruz da porta estreita e do caminho apertado, e todas as vezes que somos tentados pela nossa carne, logo lembramos da cruz que carregamos e crucificamos nela as nossas paixões e desejos infames. Paulo explica que o cristão é identificado com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6). Cristo não apenas morreu por nós, mas nos morremos com Cristo. Ele morreu por nós para remover o castigo de nosso pecado, mas nós morremos com Cristo para romper o poder do pecado.
3). FUGINDO DA CARNE E DE SUAS PAIXÕES
O diabo nós vencemos resistindo (Tg 4.7), o mundo nós vencemos pela fé (1 Jo 5.4), mas a carne nós vencemos fugindo dela (2 Tm 2.22), nós temos que fugir da carne para se apegar ao Espirito de Deus (Gl 5.16). A pior luta é aquela que pra você vencer é preciso morrer, a luta contra a carne é esse tipo de luta que exige a morte do “eu”. Já pensou você viver fugindo de você mesmo? Temos que morrer pro “eu” para vencermos com Deus.
Muitos dos crentes que caíram da graça de Deus são aqueles que se consideraram fortes o suficiente para resistir à carne, e ninguém é capaz de resistir à carne. Ninguém é capaz de resistir à carne porque ela já está dentro do mesmo, portando a ordem de Deus é: “Andai em Espirito e não cumpríreis as vontades da carne” (Gl 5.16). (Autor Aldinei leite).


SUPOSTAS EXPERIÊNCIAS COM O INFERNO, SEM O APOIO BÍBLICO.

Tem muita gente que ao ter passado por um momento difícil num leito de hospital, ou até mesmo em casa, alegam ter recebido de Deus uma “profunda” revelação do inferno. Eu (Aldinei leite) conheço um Pastor amigo meu, que num momento difícil de sua vida, ele via demônios em quase todos os lugares, ele via no telhado, dentro de casa, no quintal, nas ruas, nas pessoas e etc... Ele me falou que Deus o levou quatro vezes no inferno, e lá, ele viu satanás que conversou com ele, ele viu pessoas que lá gritava e assim vai. E o pior de tudo isso, por incrível que pareça, o pastor presidente dele também teve esta mesma experiência. Esse negócio de alguém ser levado ao inferno e ver pessoas, falar com pessoas e ter uma experiência dada por Deus (por Deus?) para passar a igreja, ou a determinadas pessoas, não é algo novo. Isso vem de muitos anos, e só agora de 2005 pra cá, vem dando muito IBOP na mídia. Pastores e pastoras por ter sido levado por Deus (por Deus?) ao inferno, são agora levados a TV para darem audiência com suas experiências profundas sobre o inferno.  E isso tem levado muitos crentes imaturos á afirmar ter recebido de Deus experiências desta natureza.  Precisamos tomar cuidado com esta febre que tem trazido males a sã doutrina e contagiado alguns irmãos sem a maturidade bíblica. O que precisamos fazer é aplicar o remédio certo para esta enfermidade maligna.

O REMÉDIO CERTO PARA AS ENFERMIDADES DOUTRINARIA
A bíblia continua sendo a única fonte de regra de fé e prática do cristão. A bíblia continua sendo infalível e inerrante palavra de Deus. Nenhuma experiência ainda que seja espiritual, jamais pode estar acima da palavra de Deus, todas as experiências devem ser coadas e analisadas a luz da bíblia.
Gostaria de mostrar aos irmãos o porquê que tais experiências não passam pelo crivo da bíblia, e porque que devemos refuta-las através das escrituras sagradas.

EXPERIÊNCIAS INFERNAIS A LUZ DA BÍBLIA
Que prazer teria Deus de mostrar o inferno a essas pessoas? Que experiências são estas que não passam nem pelo crivo da bíblia? Por que falar de supostas experiências no inferno dá tanto IBOP?

RESPOSTAS BÍBLICAS A ESTAS EXPERIÊNCIAS INFERNAIS
1). Quem vai ao inferno nunca mais sai de lá (Lc 16.26)
2). Quem vai inaugurar o inferno de fogo vai ser a besta e o falso profeta e não estas pessoas que alegam ter ido lá ( Ap 20.10).
3). O Inferno é imaginável, insuportável e irretornável ( Lc 16.23-28).
4). Não existe nenhuma passagem bíblica que venha falar de alguém que Deus levou ao inferno e o trouxe de volta.
5). Jesus falou pouco sobre o inferno, e quando falou Ele disse que o inferno foi preparado para o satanás e seus anjos (Mt 25.41).
6). Jesus nós chamou para contar BOAS NOVAS de salvação, e não novas de assombração (Mc 16.15).
7). Eu não quero ter uma experiência infernal dessa ( Aldinei Leite).